Borboletas no Estômago

Acordei de repente e jurava ter sentido sua mão colada no meu seio,


A sua língua no meu pescoço e o seu membro enrijecido buscando a minha mão

Mas era apenas outro sonho, daqueles que umedecem a vulva

E que deixam a gente naquela fissura o resto do dia

Trêmula e quente, não consigo me desligar dessa fantasia

Mesmo depois daquele orgasmo solitário às três da manhã,

Quando você dormia e nem percebia eu ali, ofegante porque te queria

Lembrando do que ainda não aconteceu,

Desejando não ser apenas sonho meu

Delirando com o toque do meu dedo, acreditando fortemente que era o seu,

Agora me sinto assim, presa aos pensamentos mais sujos, mais vis,

Querendo me entregar a estes devaneios

Pensando em cometer erros que nunca fiz

Somente para sentir, pelo menos uma única vez

Todo o prazer que sem perceber você me prometeu